30 de agosto de 2012

SOLUÇÃO

ESTUDOS DE ENIGMÍSTICA POLICIÁRIA — SOLUÇÃO DO ENIGMA PRÁTICO O VIDRO QUEBRADO
Publicado em CALEIDOSCÓPIO 242 (Clicar)
As perguntas
1 – Quem esteve sobre prisão; A ou B?
Sabe-se que o inspector Herriot, ao ouvir Pierre Auclair, levantou a de um dos suspeitos. Provou-se que estava inocente.
2 – Porquê?
Deve-se considerar inocente aquele que atirou em legítima defesa.
3 – Quem foi esse?


As respostas:
1 – B foi quem esteve sob prisão.

2 - Porque B atirou em legítima defesa. Prova-o o facto de ser o segundo a atirar. E foi-o porque os raios que a sua bala emitiu, ao quebrar o vidro, foram encontrar outros que já lá estavam. Se B tivesse disparado primeiro, a sua bala teria estalado o vidro, mas todos os raios por ela emitidos teriam ido até aos caixilhos, como acontece com a bala de A. Porém, só alguns raios da bala de B chegaram aos caixilhos, precisamente nas direcções onde não havia qualquer raio emitido pela bala de A. Os outros que não chegaram, encontraram os raios da bala de A, mas não os passaram. Se já lá não estivessem outros, os da bala de B teriam continuado até encontrarem os caixilhos. Foi A portanto, quem disparou primeiro que B como cobrador duma companhia bancária, precisava realmente de andar armado. Assim se justifica, pois, que ele tivesse um revolver a mão. Logo que foi alvejado, alvejou também. Portanto, em legitima defesa. Provado que A foi quem disparou primeiro, ferindo B, este está desde logo inocente.

3 - B foi quem atirou, pois, em legítima defesa.


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