30 de maio de 2012

CALEIDOSCÓPIO 151

EFEMÉRIDES – Dia 30 de Maio
Paul Cain (1902 - 1966)
George Carol Sims nasce em Des Moines, Iowa, EUA. Usa o pseudónimo Paul Cain para a escrita de short stories publicadas Black Mask. Cria 2 personagens: Black, um investigador privado que aparece nos contos Black (1932) e Trouble-Chaser (1934); e também o playboy e jogador, Gerry Kell, protagonista de 5 contos publicados entre Março e Setembro de 1932, que mais tarde são reeditados no seu único romance, Fast One (1933), um marco no género pulp fiction e considerado por Raymond Chandler como um ponto alto no romance negro. O escritor usa o pseudónimo Peter Ruric para a escrita de argumentos para cinema. O livro Fast One é editado em Portugal na década de 40 pela Editorial Século, na Colecção As grandes obras do mistério e acção, com o título Vidas Perigosas.
Em Alfarrabista

Julian Symons (1912 - 1994)
Julian Gustave Symons nasce em Londres. Poeta, escritor e especialista em literatura policiária. Entre 1945 e 1994 publica cerca de 40 livros, romances e colectâneas de contos. Cria os personagens Symons têm um estilo próprio, as suas histórias são trabalhadas de uma forma consistente e hábil, combinando elementos clássicos de diferentes tipos da narrativa policiária e humor negro com uma originalidade que o distingue de outros escritores. Em 1972 publica Bloody Murder: From The Detective Story To The Crime Novel, editado com o título Mortal Consequences nos EUA um estudo que é considerado um das melhores obras sobre a ficção policiária, onde Symons analisa e destaca a diferença entre o mistério clássico ligado a escritores como Agatha Christie e John Dickson Carr e o policiário moderno que destaca a psicologia e a motivação. Este livro ganha o Special Edgar Award em 1973. O autor tem várias nomeações para  Edgar Awars, em 1961 recebe o prémio para Best Novel com The Progress Of A Crime e em 1982 é-lhe atribuído o título The Grand Master, com que os Mystery Writers of America distingue os grandes nomes da literatura policiária. Em Portugal estão editados:
1 – Os Crimes Detling (1986) Nº29 Colecção Bolsonoite Policial, Europress. Título Original: The Detling Murders (1982)
2 – Venenos Vitorianos (1986) Nº34 Colecção Caminho de Bolso - Policias, Editorial Caminho. Título Original: The Blackheath Poisonings (1978)
3 – A Cor Do Crime (1991) Nº23 Colecção Crime SA, Ulisseia. Título Original: The Color Of Murder (1957)



Gianrico Carofiglio (1961)
Nasce em Bari, Itália. Magistrado, político e escritor, publica o seu primeiro romance policiário em 2002, Testimone Inconsapevole, que tem como personagem central o advogado Guido Guerrieri, protagonista de livros Ad Occhi Chiusi (2003), Ragionevoli Dubbi (2006), Le Perfezione Provvisorie (2010) todos na linha do thriller judicial. Em 2004 publica o romance negro Il Passato È Una Terra Straniera e em 2007 um livro de banda desenhada, Rizzoli Cacciatore Nelle Tenebre, protagonizada pelo inspector Carmelo Trancedi. Escreve ainda Né Qui Né Altrove. Una Notte A Bari (2008) e Il Silenzio Dell’Onda (2011). O autor tem a sua obra traduzida em 24 línguas e já vendeu mais de 3 milhões de cópias dos seus livros.

Ana Teresa Pereira (1958)
Nasce no Funchal. Publica o primeiro livro em 1989, Matar A Imagem, que recebe o prémio Caminho Policial. A escritora tem uma vasta obra já publicada: Ver AQUI


Este é um desafio muito bem imaginado, que dá para uma boa quantidade de páginas de história nas quais ambição, poder, despotismo, amor, canalhice e aventura entram em dose elevada. Vou, contudo, optar pela solução mínima, a da resposta em muito poucas palavras.
1. Quem era o cavaleiro?
Não podia ser outro senão Marco Licínio Crasso, um dos homens mais ricos e poderosos da Roma pré-imperial, que recebeu o cognome de “Dives” com que o armeiro o saudou. Foi amigo de Júlio César, a quem ajudou não só com legionários mas também com dinheiro. Comandou a repressão da revolta de escravos encabeçada por Spartacus e fez parte de um triunvirato com Pompeu e Júlio César. O seu “maior legado” é o infeliz “erro crasso”.
2. Como seria hoje identificado o suspeito da morte do armeiro?
Sê-lo-ia pelas impressões digitais deixadas na moeda atirada para junto do corpo da vítima, moeda essa que ele extraíra com os dedos, sem tremura.
3. Qual era o castelo?
Não podia ser outro senão o de Anet, em França, mandado construir por Henry II, com começo em 1547, para Diane de Poitiers, sua amante e conselheira. É considerado o protótipo da arquitectura renascentista francesa e assentou sobre as ruínas do solar de Anet, de traça gótica, que, por sua vez, substituíra uma antiga fortaleza. O antigo solar de Anet, pertença da família Brézé, fora a residência de Diane logo após o seu casamento, em 1515, com Louis de Brézé. 
4. Quem era o ás das evasões?
Basta a série de pseudónimos apresentada para se chegar a Eugène-François Vidocq. Foi um aventureiro notável, nascido em Julho de 1775, que serviu no Regimento de Bourbon, que conheceu várias prisões, donde se evadiu pelas formas mais incríveis, e que chegou a ser polícia!

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